Mais de 800 militares participam da Operação Tranca Forte, em fevereiro
São Paulo (SP) – O Comando Militar do Sudeste (CMSE) desencadeou, no período de 11 a 18 de fevereiro, o planejamento e a execução da Operação Tranca Forte. A Justiça e o Governo de São Paulo decidiram realizar a transferência de presos ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para diversos presídios federais do País. A operação movimentou agentes de segurança do Estado de São Paulo.
As Organizações Militares do CMSE, sob o comando da 2ª Divisão de Exército (DE), tiveram como missão "Ficar em condições de ser empregado em todo o Estado de São Paulo em caso de grave perturbação da ordem provocada pelo PCC".
Com o acionamento, Grandes Unidades operacionais, como a 11ª Brigada de Infantaria Leve, a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), a 1ª Brigada Artilharia Antiaérea e o Comando da Aviação do Exército, realizaram missões de reconhecimento de infraestruturas e pontos sensíveis dentro de sua área de atuação no Estado de São Paulo, e organizaram o preparo e o planejamento de emprego de suas tropas, para uma possível atuação em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Durante a operação, 140 estruturas estratégicas foram reconhecidas por 874 militares, que utilizaram 206 viaturas para percorrer 35 mil quilômetros. Como resultado, o Comando da Operação pode avaliar a pronta-resposta estratégica de suas tropas.
A operação visou também o emprego dos militares atendeu também a um cenário de cooperação com as demais agências governamentais, visando aos Jogos da Copa América 2019. A operação ainda contou com militares da Força Aérea Brasileira (FAB) e agentes dp Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).