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2ª DE dá início ao Exercício Santa Bárbara 2020

  • Publicado: Domingo, 09 de Agosto de 2020, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 28 de Agosto de 2020, 14h52

 São Paulo (SP) – A 2ª Divisão de Exército dará início, no dia 10 de agosto, ao Exercício Santa Bárbara, um adestramento avançado da Função de Combate Fogos. Na primeira fase, que será desenvolvida a distância, o Estado-Maior planeja e coordena uma operação ofensiva militar e, na segunda fase, a tropa, no terreno, realizará o disparo real de obuseiros e de morteiros.

O objetivo do exercício é adestrar os estados-maiores no planejamento e coordenação das funções de combate e adestrar as Unidades de Artilharia e de Cavalaria no apoio de fogos. Ao todo, 530 militares participarão do exercício, sendo que 440 se deslocarão, na segunda fase, para Três Corações (MG), onde serão realizados os tiros reais de obuseiro e de morteiro no Campo de Instrução General Moacyr Araújo Lopes (CIGMAL), da Escola de Sargentos das Armas.

Leia abaixo e entenda as duas fases do exercício.

Primeira fase: planejamento e simulação

De 10 a 14 de agosto, ocorrerá a primeira fase do Exercício Santa Bárbara em Módulos Didáticos de Adestramento, previstos no Plano de Instrução Militar, nos quais desafios serão colocados para as Organizações Militares de Infantaria, Artilharia e Cavalaria e as Grandes Unidades, inclusive a Artilharia Divisionária da 5ª DE (AD/5), e os objetivos do adestramento deverão ser cumpridos pelo Estado-Maior dessas Unidades e Grandes Unidades.

O foco desta fase está justamente na integração do trabalho desses Estados-Maiores, no funcionamento do sistema de Comando e Controle e nas demais funções de combate integradas (Proteção, Movimento e Manobra, Inteligência e Logística) à função de combate Fogos. Todas as funções de combate, inclusive as administrativas, participarão das instruções preliminares através de revisões doutrinárias, estudos de caso esquemáticos e práticas coletivas de situações táticas, buscando a imitação do combate. Quando as funções são organizadas, elas contribuem para o desenvolvimento da operação por meio da sinergia de esforços. 

Assim, serão apresentados, por videoconferência, todas as atividades de instrução e preparação preliminar, os planejamentos da manobra, as emissões de ordens, os planejamentos e coordenações do apoio de fogos, as soluções aos Problemas Militares Simulados apresentados e as coordenações em geral.

Segunda fase: fogo!

Na segunda fase do exercício, no terreno, em Três Corações (MG), dentro do contexto da manobra ofensiva, será realizado o tiro real de Artilharia e Morteiro 120 mm, por parte do 2º Grupo de Artilharia de Campanha Leve (GAC L), do 12º GAC, 20º GAC L e do Pelotão de Morteiro Pesado do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado (RC Mec). Esta fase está restrita ao tiro real previsto para esta operação. Em um primeiro momento, será realizada uma fase técnica, que visa consolidar os conhecimentos da Instrução Individual de Qualificação e permitir o adestramento da “Escola de Fogo” das guarnições dos Grupos de Artilharia de Campanha e do Pelotão de Morteiro Pesado do 13º RC Mec, prevista para os dias 15 e 16 de agosto. Ou seja, neste momento, os militares colocarão em prática conhecimentos adquiridos em instruções que foram dadas durante todo o primeiro semestre, como, por exemplo, fazer pontaria, calcular o tiro, guarnecer o obuseiro, colocar carga, entre outras.

Em um segundo momento, dentro do contexto tático da operação, trabalhado desde a fase “a distância”, ocorrerá o tiro coordenado pela AD/5, em apoio ao ataque coordenado, que visa à conquista dos objetivos finais estabelecidos pela manobra da 2ª DE. Aqui, o tiro será dado em apoio a uma tropa figurada que estaria em ataque a um objetivo. Esses tiros devem ocorrer nos dias 17 e 18 de agosto.

As áreas das instalações de apoio logístico, de Posto de Comando e de Observação, além das posições de tiro, estarão localizadas no interior do CIGMAL. Com isso, todo o exercício ocorrerá em área militar, com todas as medidas de segurança do tiro e sem contato de militares com a população local.

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